O gestor do projecto “Florestas Pedagógicas” da FAO, esteve esta manhã na escola Eugénio Tavares, onde foi plantada a primeira árvore.
José Castro diz que esse projecto visa reforçar o sector florestal do arquipélago, relativamente à adaptação e à mitigação das alterações climáticas.
"Este é um produto muito específico do projecto “Reflôr”, que é um projecto que visa reforçar o sector florestal de Cabo Verde, relativamente à adaptação e à mitigação das alterações climáticas que precisa, que é um projecto grande. É projecto do Ministério de Agricultura e Ambiente, que envolve 5 milhões de euros, financiados na sua quase totalidade pela União Europeia”, explica.
José Castro adianta ainda que o projecto “Florestas Pedagógicas”, tem vários componentes, nomeadamente, actuar na floresta e ir ao encontro dos compromissos sobre a alteração climática assumida pelo Estado de Cabo Verde.
"Tem uma componente de reforço do componente institucional, com formação de quadros do Estado e alteração mesmo de alguns instrumentos de gestão territorial relativamente a floresta. Tem um segundo produto que é actuar na própria floresta ou seja, renaturalizar, reforça-la, aumentar a aérea da floresta, sobre tudo indo ao encontro daqueles compromissos que o Estado Cabo-verdiano assumiu relativamente as alterações climáticas na conferência de Paris, e depois tem um terceiro componente que é dedicado a sociedade civil", avança
A “Florestas Pedagógicas”, abrange quatro escolas de Santiago, e escolas das ilhas do Fogo e da Boa Vista.