O anúncio foi feito hoje, em conferência de imprensa pelo presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros e Técnicos de Saúde (SNETS), José Manuel Pereira Vaz.
“Reduziu-se o pagamento de velas do pessoal, porque o cálculo agora é feito numa outra fórmula que ninguém entende. Foi suspensa a remuneração adicional do pessoal da cozinha e lavandeira, que foi negociada por causa de excesso de trabalho, foi retirada a remuneração acessória dos assistentes sociais, técnicos superiores administrativos contratados pelo hospital e que agora não sabemos a que quadro pertencem e, tudo isso segundo dizem foi feito com ordem do ministério da Finanças”, explica.
Os profissionais também reivindicam um Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) especifico.
José Manuel Pereira Vaz também acusa o concelho da administração do Hospital Dr. Agostinho Neto de descriminar a classe dos técnicos de saúde.
"O que está a aparecer é que o concelho de administração, está a desprezar a classe, como se esta classe não colabora para o sistema nacional da saúde. Se não houver alguém para fazer analises, se não há pessoas para fazer raio x, o quê é que um medico e um enfermeiro fazem no banco de urgência, muita pouca coisa, significa que é importante que haja respeito pela classe", diz.
José Manuel Pereira Vaz diz que caso houver um consenso entre o SNETS e, o concelho da administração do Hospital Dr. Agostinho Neto, a greve será suspendida.