Num comunicado emitido hoje pelo gabinete de comunicação e imagem, o executivo considera que a subida de três lugares no Índice de Percepção da Corrupção (IPC) demonstra o seu comprometimento em exercer uma nova forma de poder, com total transparência e próximo das pessoas.
Como exemplo, o Governo aponta a aprovação da lei do Tribunal de Contas (TC).
“O alargamento do controlo do TC, ampliando o seu perímetro e âmbito de intervenção directa e indirecta a todas as entidades que recebem ou gerem recursos públicos, irá permitir melhorar a prestação de contas e combater a fraude, corrupção e desvio”, lê-se.
O objectivo, diz o executivo de Ulisses Correia e Silva, é ter uma administração pública gerida de forma racional, eficiente e focada na criação de resultados para todos os cabo-verdianos.
A posição do Governo surge em reacção à melhor posição do arquipélago no ranking elaborado pela Transparência Internacional, hoje divulgado. O arquipélago é o terceiro país mais bem classificado na África Subsaariana, a seguir às Seicheles e ao Botsuana, e o 47º a nível mundial, num universo de 180 países e territórios. Cabo Verde obteve 57 pontos, mais dois que em 2017, o que lhe valeu uma subida de três lugares, do 48º para o 45º.
O país registou pontuações acima da média dos países de África Subsaariana, a região com pior prestação no Índice de Percepção da Corrupção.