Os estudos, que propõem, a curto, médio e longo prazo (até 2035) investimentos de 44 milhões de dólares no reordenamento das bacias de Ribeira das Patas, Jorge Luís/Ribeira da Cruz e Garça, estiveram a cargo da empresa tunisina STUDI.
Numa primeira fase, ou seja, entre 2019 e 2020, as intervenções nas bacias hidrográficas deverão rondar os três milhões de dólares (240 mil contos).
Os estudos foram financiados pelo Fundo de Kuwait. Uma primeira versão já tinha sido apresentada em Abril de 2018, recomendando “uma intervenção integrada” dos vales, com projectos a nível de mobilização de água, recuperação de solos, correcção torrencial, entre outros.
Em Ribeira das Patas, um dos maiores vales agrícolas em Santo Antão, os agricultores queixam-se da “ausência de grandes investimentos” no domínio da agricultura e desejam que, ainda este ano, o projecto de reordenamento, aguardado desde 2015, “saia do papel e se torne realidade”.
No caso do Porto Novo, o Ministério da Agricultura e Ambiente (MAA), segundo o delegado local, Joel Barros, decidiu avançar com o reordenamento das sub-bacias de Lagoa da Ribeira das Patas e Miguel Pires, em Jorge Luís/Ribeira da Cruz, priorizando a mobilização de água e correcção torrencial.
Tratam-se, conforme o responsável, de intervenções que vão ao encontro das expectativas dos agricultores das localidades.