A informação foi avançada quinta-feira pelo director-geral de Agricultura, José Teixeira, em conversa com os jornalistas na sequência da realização, na Cidade da Praia, de um atelier de sensibilização, no âmbito da comemoração da 34ª jornada do Comité Inter-Estados de Luta Contra Seca no Sahel (CILSS).
O grupo técnico pluridisciplinar que todos anos faz o seguimento da campanha agrícola detectou a presença de “pequenos focos” da praga de gafanhotos, que começaram também a ser combatidos mediante utilização de produtos menos tóxicos ou biológicos, para evitar a contaminação .
“A situação é essa e nós já começamos esse combate com resultado. Temos no terreno cerca de 300 aplicadores privados. São pessoas que não pertencem ao Ministério, mas que prestam serviço ao ministério fazendo esse tratamento e que estão devidamente capacitados para isso”, adianta.
“Os gafanhotos ainda não têm asas ainda e esse é o momento de fazer esse tratamento”, disse, frisando que os técnicos têm 24 dias para um “combate eficaz”.
Neste momento as zonas afectadas com a praga de gafanhoto estão nos municípios da Praia, Ribeira Grande Santiago, São Domingos, Santa Cruz e Tarrafal.