Em declarações aos jornalistas, Francisco Tavares, da direcção da Associação Profissional das Instituições de Microfinanças de Cabo Verde (APIMF-CV), disse que o fórum vai permitir debater com os parceiros todas as questões essenciais e potenciar a acção microfinanceira do país.
É que embora o balanço dessa acção seja bom, “a transformação é um processo longo de custo elevado” no qual Cabo Verde está apenas no início.
Assim, “este fórum vai permitirmos debater com os nossos parceiros os nossos amigos todas as questões essenciais para a consolidação desse processo de transformação, e também potenciar toda a acção microfinanceira no país”, explicou.
Questões como a profissionalização, a capacitação técnica dos profissionais das instituições, a construção de infra-estruturas adequadas para responder as demandas serão alguns dos pontos em debate.
“Essa é responsabilidade nossa, do sector”, assumiu, sublinhando entretanto, que até este momento, o sector contou “com o apoio de vários parceiros, vários amigos” no processo de transformação .
O fórum é financiado pela Cooperação Luxemburguesa.
Angèle da Cruz, encarregada de negócios da embaixada do Luxemburgo, adiantou que o governo de Cabo Verde pediu um reforço financeiro para as instituições de microfinanças, área que tem sido fortemente apoiada por este parceiro.
O valor, conforme indicou, constante no “último programa indicativo de cooperação 2016-2020, são 750 mil euros”. Esse apoio vai ser reforçado após o referido pedido do governo de Cabo Verde, sendo alargado “para mais um ano”, avançou.
O fórum sobre “Financiamento das instituições de micro finanças e o sistema de garantias” enquadra-se na VII Semana Nacional de Microfinanças, organizada pela Associação Profissional das Instituições de Microfinanças de Cabo Verde (APIMF-CV) que arrancou ontem e decorre até 7 de Novembro, em parceria com o Projecto de Apoio ao Desenvolvimento de Finanças Inclusivas, executado pela Agência de Apoio ao Desenvolvimento (ADA).