Segundo César Freitas, avançou à imprensa, trata-se de estúdio de gravação e um “hub” de encontro de artistas nacionais e internacionais, na cidade do Mindelo, com a finalidade de produzirem e criarem música e actividades ligadas às indústrias performativas.
Um projecto, conforme a mesma fonte, “inovador” e com “alguns desafios” à arquitectura, já que ao contrário do normal não será com fundações de betão, mas sim, será flutuante e no mar.
As obras para a sua efectivação devem iniciar a 01 de Dezembro e estarem concluídas em três meses, porque, ajuntou, “boa parte dos elementos construtivos” já está feita, faltando somente a montagem e realização de outros elementos de acabamento.
O arquitecto apontou outros desafios referentes ao design, que utiliza “materiais naturais” e um sistema construtivo, cujo objectivo também foi de utilizar materiais, por exemplo madeira, da região da África Ocidental, tida como um “ponto crucial” para a transformação e execução do projecto.
Outras das particularidades, segundo a mesma fonte, é por a construção do estúdio flutuante envolver mão-de-obra local, desde o próprio projecto de arquitectura.
Quanto à sustentabilidade ambiental, César Freitas assegurou estarem a trabalhar com “materiais naturais e recicláveis” e com uma instalação electrica de “baixa demanda energética”.
“Temos previsto também a instalação de painéis solares para a produção de energia”, asseverou.
Para assinalar o início destas obras, que deverão iniciar neste domingo, aconteceu esta tarde, no Mindelo, o lançamento da primeira tábua, numa cerimónia inserida na programação da Cabo Verde Ocean Week (Semana dos oceanos), que contou com a presença do ministro do Turismo e Transportes e ministro da Economia Marítima, José Gonçalves.
Na mesma hora, e também incluído na CV Ocean Week, acontecia no cais da Guarda Costeira, no Porto Grande, uma demonstração do Torqueedo E-Mobility for Maritime Transport, uma solução eléctrica conseguida a partir de energia solar, para substituir gasolina em determinadas embarcações.