PR satisfeito com o lançamento de “Claridade e modernidade literária cabo-verdiana – os fundadores”

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,17 dez 2019 10:02

O Presidente da República considerou, no Mindelo, a antologia “Claridade e modernidade literária cabo-verdiana – os fundadores” uma homenagem àqueles que estiveram “na vanguarda do modernismo da literatura cabo-verdiana”.

Jorge Carlos Fonseca, que discursava nos Paços do Concelho de São Vicente durante a apresentação da obra, produzida pela Academia Cabo-Verdiana de Letras e que homenageia os intelectuais caridosos, completou que os homenageados, num determinado momento da história, souberam “ler e interpretar o pulsar do seu tempo” e “dar voz às ansiedades quotidianas de um Cabo Verde em busca de rumo”.

O Chefe de Estado memorou ainda que o grupo de intelectuais, liderados por Manuel Lopes, Baltazar Lopes e Jorge Barbosa, “comprometidos com a sua terra” deu início à uma postura de emancipação cultural e política, desenvolvendo uma consciência social, “decidida a denunciar e a mudar o estado das coisas”.

“Conscientes das necessidades comuns, escreverem livros, poemas e ficção, ensaios, apostando nesse celeiro da vida,” acrescentou Jorge Carlos Fonseca, que afirmou ainda que a personalidade desses escritores e poetas causou “forte impressão” na sociedade de então, repercutindo-se em gerações de alunos e seguidores, e influenciando ideias e estéticas de justiça e de liberdade.

O presidente da Academia Cabo-Verdiana de Letras (ACL), David Hopffer Almada, por sua vez, afirmou que um dos “grandes objectivos” estatutários da organização é “respeitar e preservar” a memória daqueles que para a sua acção, particularmente no domínio literário, contribuíram para a “dignificação e respeitabilidade” da cultura, particularmente na área literária.

É nesse sentido, condensou David Hopffer Almada, que a direcção a que preside, definiu no seu programa de acção, como um dos seus eixos principais, a memorização e a homenagem àqueles que pela sua actividade passada contribuíram para a dignificação e prestígio das letras cabo-verdianas e a elevação da cultura cabo-verdiana.

“É com este propósito que temos vindo. na medida das nossas forças e possibilidades, a contribuir com este objectivo, celebrando a memória dos escritores que antes de voarem para ao paraíso celestial, onde certamente se encontram, deixaram escritos que nos deleitam e nos orgulham de termos nascido cabo-verdianos,” pontuou o líder da ACL.

Questionado o porquê de a antologia ser lançada em São Vicente, David Hopffer Almada explicou que a primeira cerimónia de reconhecimento e de homenagem aos claridosos tinha que ser feito no lugar onde o movimento aconteceu.

Além de Jorge Carlos Fonseca e de David Hopffer Almada o presidente da Câmara Municipal de São Vicente, Augusto Neves, também discorreu na qualidade de anfitrião.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,17 dez 2019 10:02

Editado porAndre Amaral  em  18 dez 2019 6:31

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