Estes ‘centros’ integram actualizações em tempo real das autoridades nacionais de saúde e organizações globais, como a Organização Mundial da Saúde, além de artigos, vídeos e publicações úteis sobre distanciamento social e prevenção da propagação da COVID-19, explicou, em comunicado, fonte do Facebook.
“Criámos os centros de informações, em colaboração com parceiros nacionais de saúde, para garantir que as pessoas possam aceder a informações de fontes confiáveis de saúde”, afirmou, citado no mesmo comunicado, o director de políticas públicas para África da rede social Facebook, Kojo Boakye.
O Facebook anunciou em 31 de Março a criação do ‘Centro de Informações COVID-19’, disponível para os utilizadores daquela rede social, inicialmente implantado em cerca de 30 países, sendo agora alargado a 17 países da África subsaariana, além da África do Sul, o primeiro mercado africano a receber este serviço.
A COVID-19 provocou 572 mortos em África e há o registo de 11.400 casos em 52 países, enquanto 1.313 pessoas já recuperaram, de acordo com os mais recentes dados sobre a pandemia no continente.
Segundo Kojo Boakye, este alargamento está alinhado com “o compromisso” daquela rede social “de disponibilizar informações precisas e oportunas sobre a pandemia a todas as comunidades”.
Cabo Verde – com sete casos confirmados de COVID-19 e uma morte – é o único país de língua portuguesa entre os 17 em África que recebem estes ‘centros’ online do Facebook, além do Benim, Burkina Faso, Camarões, Chade, Costa do Marfim, Etiópia, Gabão, Guiné, Quénia, Mali, Mauritânia, Nigéria, Senegal Seicheles, República Democrática do Congo e Togo.
“Os ‘Centros de Informações’ fazem parte do esforço do Facebook para ajudar na luta global contra a COVID-19, fornecendo às pessoas as últimas notícias e informações de autoridades de saúde confiáveis, além de recursos e dicas para se manter saudável e apoiar sua família e comunidade”, conclui-se no comunicado.
O novo coronavírus, responsável pela pandemia da covid-19, já infectou mais de 1,5 milhões de pessoas em todo o mundo, das quais morreram quase 89 mil.
Dos casos de infecção, mais de 312 mil são considerados curados.
Depois de surgir na China, em Dezembro, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia.