Segundo um comunicado publicado pela IGAE os encerramentos aconteceram após a realização de acções de fiscalização em conjunto com a Protecção Civil, a Polícia Nacional e as Forças Armadas e "cujo foco é garantir o cumprimento das normas sanitárias e das restrições impostas na lei".
Em consequência dessas acções de fiscalização foram encerrados 30 estabelecimentos, por “incumprimento grave das normas sanitárias”, nomeadamente “distanciamento, sobrelotação, incumprimento de horário de funcionamento”, entre outras.
Incumprimentos que colocavam “em sério risco de contaminação os consumidores e população em geral”.
Ainda segundo o mesmo comunicado foram detidas "mais de 100 pessoas por consumo de bebidas alcoólicas na via pública" e outras 60 foram detidas para identificação "por estarem barricadas no interior de bares que não cumprem o horário de funcionamento imposto".
Cabo Verde esteve dois meses em estado de emergência, diferenciado por ilhas, até 29 de Maio, como forma de conter a propagação da COVID-19. Desde 01 de Junho que tem em curso um plano de desconfinamento, com o levantamento gradual de medidas restritivas, nomeadamente de funcionamento de bares e discotecas, que se vai prolongar até Outubro.
O arquipélago regista um acumulado de 1.499 casos de COVID-19 diagnosticados desde 19 de Março, com 18 óbitos. Destes, cerca de mil casos foram confirmados apenas desde 01 de Junho, com o foco nas ilhas de Santiago (nomeadamente na Praia) e do Sal.