Em declarações à Inforpress, esta terça-feira, no Paul, José Manuel Marques afiançou que o ME está “criando” as condições de apoio ao processo de ensino/aprendizagem que vai continuar a funcionar na televisão, enquanto “meio de auxílio” no processo educativo.
“Vamos distribuir cerca de dez mil televisores para as famílias que não dispõem deste meio”, assegurou José Marques, acrescentando que o processo “está bem avançado” e que antes do arranque do novo ano lectivo será “desencadeado” em cada concelho.
No entanto, o dirigente explicou que se trata de um “processo complexo” “que se articula” com o Cadastro Social Único, pelo que as famílias que vão ser “seleccionadas” têm que estar inscritas no programa social e têm que ter, também, “crianças ou adolescentes” com “idade de permanência” no ensino secundário.
Quanto às zonas de sombra onde não se têm cobertura de televisão ou mesmo rádio, o director Geral de Planeamento, Orçamento e Gestão do ME afirmou que o “sistema” vai continuar a funcionar na mesma “lógica do ano passado.
“Vamos continuar com a televisão, rádio e com as fichas e aulas presenciais nas modalidades que garante segurança ao aluno”, explicou.
O que se vai fazer em termos pedagógico é reduzir o tempo lectivo e as turmas vão ser divididas.
No entanto, o responsável revelou que “não há necessidade” de “novas contratações” de docentes, tendo em conta que os professores vão leccionar “menos tempo” do que antes.
“Há necessidade, sim, de reestruturar todo o processo e também ter um grande engajamento, seja dos professores e famílias, como de todos aqueles que participam da vida educativa do aluno na escola”, esclareceu.
Em relação ao concelho do Paul, a mesma fonte garantiu que “tudo está a postos” para o arranque do ano lectivo no município.
Este, adiantou, é fruto de um trabalho da delegação escolar local, juntamente com as escolas para criar as melhores condições do arranque do novo ano lectivo que inicia no dia 01 de Outubro.