No seu discurso, Imadoêno Cabral disse que a nova gestão tudo fará para criar condições necessárias no sentido de melhorar a capacidade de resposta e a qualidade dos serviços prestados aos utentes.
“Estaremos atentos aos indicadores do desempenho do hospital quer do ponto de vista técnico, financeiro ou organizacional. A nossa gestão privilegiará juntamente com os profissionais de saúde do hospital, a satisfação dos utentes e o trabalho para resultados. A satisfação dos utentes serão seguramente a nossa métrica através do qual nos comprometemos realizar”, assegurou o gestor.
Por seu turno, o ministro da Saúde e Segurança Social, Arlindo do Rosário, declarou que a renovação do conselho de administração trouxe “um sério desafio”, que é escolher as pessoas “adequadas” para consolidar os ganhos alcançados, introduzir os ajustes necessários e posicionar o HAN “de forma clara e inequívoca” como principal hospital de referência do país.
“A antiga equipa directiva conseguiu ganhos assinaláveis no que tangue a organização, disciplina e equilíbrio financeiro orçamental, passando de um défice mensal de 11500 contos para défice zero. Todas as dívidas com o sector privado de 2006 a 2016 no valor superior a 100 mil contos, foram liquidados. Houve uma redução considerável das dívidas acumuladas de 402 mil contos agora para 172”, apontou.
Em termos de prestação de cuidados, segundo o ministro, foram reduzidas as listas de espera em praticamente todas as especialidades, aumentaram o número de consultas das especialidades e de cirurgia.