Em declarações ao Expresso das Ilhas, o condutor Adilson Vieira, disse que desde o início da Pandemia da COVID-19, estes têm andado com lotação reduzida, o que, afirmam, não lhes tem garantido sustentabilidade.
“Estamos a manifestar porque há sete meses andamos com a metade da lotação do carro e pagamos para a lotação completa. Ou vamos andar com a lotação total e pagamos o documento como deve ser, ou vamos parar de trabalhar. Porque desde que foram impostas restrições por causa da pandemia, ainda nenhum membro do governo veio falar connosco para saber como estamos”, censurou.
Este condutor diz ainda que a adesão é em massa e que aqueles que não aderiram estão tendo as suas viaturas barradas. Pois, afirma, todos estão obrigados a se manifestarem.
A paralisação deverá ser durante três dias, até obterem uma resposta por parte das autoridades, conforme Adilson Vieira.
“Há cerca de três meses enviamos uma carta e não responderam. Por isso vamos manifestar em frente do palácio do governo. Estão aqui condutores de todos os lugares, Santiago, Tarrafal, Assomada, Calheta, Praia Baixo, Nossa Senhora da Luz, tudo. Vamos parar até alguém vir falar connosco, mesmo que seja durante três dias”, reiterou.
O Expresso das Ilhas contactou a Direcção Geral dos Transportes Rodoviários e está a espera de uma reacção.