Abraão Vicente, em declarações aos jornalistas, diz que com a instalação e consolidação do Conselho Científico do Instituto do Património Cultural, o governo quer que haja uma marca cabo-verdiana dentro daquilo que é o panorama internacional
"O conselho científico terá obrigatoriamente como missão organizar revistas científicas, organizar a produção de conhecimento, e fazer depois a sua divulgação em rede. Eu, quando penso CPLP, primeiramente penso PALOP, penso a necessidade de países como Moçambique, Angola Guiné-Bissau e São Tomé e Príncipe estendendo a Guine-Conacri e a Timor Leste, reunirem os seus técnicos e cooperarem na altura de divulgação e produção dos conhecimentos ", explica.
Humberto Lima é o novo presidente do Conselho Científico do IPC. No discurso de tomada de posse declarou que numa primeira fase o conselho focalizará a sua atenção na elaboração de um regulamento interno.
“Colaboração na efetivação dos instrumentos de gestão técnica do instituto para o ano 2021, cooperação permanente com o IPC e o Ministério da tutela, na definição e execução da política da investigação técnico-científica no domínio cultural. Estabelecimento de uma cooperação e parcerias de entendimento com as organizações congéneres no país, e organismos internacionais. Incentivos sempre que possível, à qualificação dos técnicos, tanto interna como externa, por forma a manter actualizadas as suas capacidade técnicas e científicas permitindo um melhor desempenho das suas actividades profissionais” avançou.
O Conselho Científico do Instituto do Património Cultural é constituído por Humberto Lima, enquanto presidente, a historiadora, investigadora e docente da Universidade de Cabo Verde, Nélida Brito, como vogal, e Carlos Santos, historiador, investigador e docente da Universidade Jean Piaget, que também terá o cargo de vogal.