“COVID-19 torna mais gritantes problemas da comunidade guineense em Cabo Verde”-M´bála Fernandes

PorSheilla Ribeiro,6 nov 2020 11:46

O embaixador da Guiné-Bissau em Cabo Verde, M´bála Fernandes, afirmou hoje que a pandemia da COVID-19 torna mais gritantes os problemas da comunidade guineense em Cabo Verde, nomeadamente a integração e documentação.

M´bála Fernandes falava hoje aos jornalistas depois de uma audiência com o Presidente da República Jorge Carlos Fonseca.

Conforme o diplomata, no encontro, convidou Jorge Carlos Fonseca, em nome do Presidente da República de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló, a uma visita oficial aquele país, mas também, abordou a situação da comunidade guineense residente em Cabo Verde e outros assuntos de interesse comum entre os dois Estados.

Segundo referiu, para além do desemprego, preocupa ainda a situação das vulnerabilidades dos guineenses, que se agravaram devido a pandemia.

“Nós também transmitimos o que o Governo de Cabo Verde tem feito, assim como as autarquias locais. Em nenhum momento separaram os guineenses dos nacionais. Portanto, isso toca-nos muito, estamos satisfeitos em saber que para além das dificuldades que são comuns aos nacionais, em nenhum momento fomos preteridos. Mas temos problemas de integração, de documentação e neste momento de COVID-19 ainda é mais gritante”, frisou.

Relativamente ao número de guineenses infectados pela COVID-19, M´bála Fernandes disse que há dois meses, numa reunião na embaixada, se falava de uma dezena de contaminados que já recuperaram.

O embaixador da Guiné Bissau revelou ainda que a embaixada está a trabalhar em cooperação com associações e autarquias locais, na divulgação das medidas de prevenção, distribuição de cestas básicas, mas também em ajudar aqueles que queiram regressar ao país.

“Nesse caso até agora só tivemos dois casos de duas senhoras que pretendem regressar ao país, tendo em conta a situação precária ainda agudizada com a questão do coronavírus. Nós estamos a trabalhar com a Organização Internacional de Migração (OIM) e também com o Governo da Guiné Bissau através do Ministério dos Negócios Estrangeiros para ver se fazemos o retorno voluntário dessas duas senhoras que querem regressar. Mas, o resto tudo está normal”, afirmou.

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Autoria:Sheilla Ribeiro,6 nov 2020 11:46

Editado porSheilla Ribeiro  em  6 nov 2020 16:58

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