Mais de 40% das 70 toneladas de combustível já retirados do navio Deimos

PorInforpress,21 nov 2020 12:31

As autoridades marítimas nacionais já retiraram mais de 40 por cento das 70 toneladas de gasóleo que estão nos tanques de combustíveis do navio Deimos, encalhado no dia 13 de Novembro no porto de Vale dos Cavaleiros.

A operação foi iniciada na tarde de sexta-feira e, segundo o vogal executivo do Instituto Marítimo Portuário (IMP), Manuel Claudino Monteiro, que se encontra a comandar as operações, na sexta-feira foram retiradas 27.500 litros de gasóleo “limpo e em boas condições”, através de trasfega do navio para o rebocador Monte Cara.

Na manhã de hoje, a operação consistiu na trasfega de parte do gasóleo do navio para os tanques portáteis colocados em terra, área do porto, de modo a permitir também operação do porto, explicou.

Para o período da tarde, segundo Manuel Claudino Monteiro, a ideia é continuar com a trasfega do combustível do navio Deimos para o rebocador Monte Cara, que segundo o mesmo tem uma capacidade para 60 toneladas, e por isso as autoridades contam tirar até o final do dia pelo menos 70% da quantidade inicial de combustível que se encontrava a bordo, isto é, mais de 50 toneladas.

A operação tem sido “um sucesso” até este momento, porque, segundo reconheceu o vogal executivo do IMP, conta com um factor “muito importante” que é o estado do mar e do tempo, que no dizer do mesmo é um elemento que está a favor da operação.

“Se houver condições do tempo para trabalhar no domingo vamos tentar retirar todo o combustível que está a bordo do navio, é este o objectivo desta operação”, disse, salientando que no início o trabalho foi mais moroso devido a mobilização e transporte dos equipamentos e materiais.

As autoridades e as equipas estão “satisfeitas” com a operação, que tem estado decorrer como o planeado e, tendo uma parte do combustível em terra, o risco de poluição vai-se tornando menor dia após dia.

Neste momento estão no porto de Vale dos Cavaleiros duas equipas estrangeiras envolvidas nos trabalhos de salvamento.

Uma delas já colocou barreiras flutuantes à volta do navio, como medida de prevenção de ocorrência de alguma poluição, e a outra equipa, de uma empresa privada especializada em salvamento marítima, a fazer o levantamento de todas as circunstâncias do encalhe para apresentar o plano de salvamento à seguradora do navio e a aprovação das autoridades marítimas nacionais para se iniciar a operação do salvamento do navio.

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Autoria:Inforpress,21 nov 2020 12:31

Editado porSara Almeida  em  21 nov 2020 12:32

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