Conforme o chefe do Governo, os cabo-verdianos e os maienses em particular vão poder desfrutar da infra-estrutura capaz de receber embarcações tipo roll-on-roll-off, o que, precisou, vai “encurtar para metade” o tempo de viagem entre a ilha do Maio e a Cidade da Praia, com “impacto tanto no conforto dos passageiros como na economia local”.
O primeiro-ministro disse ainda que está “satisfeito” com o andamento das obras e garantiu que se vai cumprir o prazo estabelecido, realçando que hoje “é visível” a obra e toda a parte da preparação que vai ter um “impacto muito forte na ilha”.
Ulisses Correira e Silva considerou ainda que a conclusão do porto do Maio vai permitir que a ilha comece uma “nova fase de desenvolvimento”.
A par deste investimento, acrescentou, está a ser preparado um conjunto de outros investimentos, nomeadamente na formação profissional dos jovens, para que possam estar preparados para o mercado de trabalho e também desenvolverem o empreendedorismo nas pequenas indústrias produtivas.
“Vai-se fazer uma forte protecção na questão ambiental para que as praias da ilha do Maio, assim como as dunas, sejam preservadas”, declarou o primeiro-ministro, que mencionou ainda “uma forte mobilização” junto da população para que esta nova fase de desenvolvimento do Maio possa ter um “bom acolhimento” por parte das pessoas.
Ulisses Correia e Silva referiu-se ainda ao investimento turístico do projecto “Little Africa Maio” e seu impacto tanto para ilha do Maio como para a ilha de Santiago, explicando que vai ser necessária uma parceria entre o investidor externo, Estado de Cabo Verde e Sociedade de Desenvolvimento Turístico das Ilhas de Boavista e Maio, na construção de um aeroporto internacional na ilha, para o qual será necessário um planeamento, daí não avançar com uma data para tal.