Manuel António Torres avança que o mais caricato é que a lista de transição de funcionários foi publicada com gralhas graves que precisam ser corrigidas.
“Os funcionários transferidos vivem momentos de muita pressão psicológica motivados por falta de condições de trabalho e de promessas não cumpridas feitas pelo Governo. Têm hipotecado as suas vidas incansavelmente, tornando-se em autênticos angariadores de contribuição turística em benefício do Fundo do Turismo, sem nenhuma consideração e reconhecimento por parte do Ministério” afirma.
Manuel António Torres diz que em causa está a situação de 10 trabalhadores do instituto do Turismo, das ilhas de Santiago, São Vicente e Sal, que também exigem a publicação do Plano de Cargos, Carreiras e Salários.
“A publicação do mapa do pessoal com os respetivos cargos, especificação de níveis e vencimentos, a clarificação das competências da Direcção-Geral do Turismo e Transporte e do Instituto de Turismo e de forma a evitar sobreposições entres as duas instituições”, o sindicalista reclama ainda por melhor apetrechamento de “recursos humanos e materiais para a Direção Regional Norte e a regularização do pagamento salarial, tendo em conta os atrasos sucessivos ”.
Manuel António Torres terminou dizendo que os funcionários do Instituto de Turismo estão decididos a realizar uma greve, caso o Governo não resolva os seus problemas de imediato.