Cassilda Cardoso afirma que os trabalhadores desta empresa, ligada ao sector têxtil e de confecções, aguardam desde a semana passada por uma resposta da entidade empregadora.
“Descobrimos que o INPS negou o layoff à empresa e esta, por seu lado, afirma que nunca recebeu nenhum documento da previdência social a dizer que o pedido foi recusado. Agora, queremos receber o dinheiro que falta porque temos responsabilidades e a empresa não quer arcar com a situação”, explica.
O SIACSA, sindicato que representa a classe, indica que todos os trabalhadores da empresa apenas receberam 1/4 do salário devido. Heidi Ganeto afirma que os trabalhadores vão protestar até que a situação seja regularizada.
“O próximo passo é pedir uma intervenção da Inspecção Geral do Trabalho mas vamos continuar o protesto até que a situação seja regularizada”, assegura.
A situação afecta mais de duas centenas de funcionários, que em Janeiro receberam apenas 3.262 escudos, com a justificação de que o restante deveria ser pago pelo INPS, ao abrigo do layoff simplificado. Contudo, conforme referido, a Previdência Social esclareceu que a empresa não está abrangida pelo regime.
Contactada pela Rádio Morabeza, a gerente da unidade industrial prometeu uma reacção para mais tarde.