Segundo um comunicado de imprensa essa é a condição para que o turismo possa funcionar como um sistema em que todos os stakeholders, designadamente o sector público e o sector privado possam desempenhar o seu papel num quadro institucional organizado e previsível e também satisfazer os interesses dos outros stakeholders. Isto é, para que os visitantes tenham uma boa experiência turística e assim potenciar o crescimento da procura e oferta e para maximizar os impactos económicos e sociais do turismo e minimizar externalidades negativas.
“Assim, deve-se focalizar nos factores de alta importância como o reforço da planificação e gestão do destino, da promoção da marca Cabo Verde, nos investimentos em infraestruturas relativas à qualidade das telecomunicações, estradas e redução dos preços de electricidade e água, reforço da segurança, aposta na melhoria da prestação saúde, sobretudo nas situações de emergência e na garantia da sustentabilidade ambiental e social”, lê-se.
O autor exorta os poderes públicos a evitarem os factores que possam afectar negativamente o ciclo de vida do destino Cabo Verde. Ou seja, para que destino turístico Cabo Verde possa continuar no ‘Estágio de crescimento’ e não cair na ‘estagnação’ caso medidas prioritárias não forem implementadas.
De acordo como autor a presente investigação pode trazer contributos teóricos e práticos. Do ponto de vista teórico é de referir que se trata de um dos primeiros estudos doutorais sobre as políticas públicas e competitividade do turismo em Cabo Verde onde existe um número reduzido de investigações sobre o turismo.
Do ponto de vista prático, apresenta-se um quadro de recomendações que podem ser aproveitadas pelos poderes públicos visando a melhoria da competitividade e sustentabilidade do destino turístico Cabo Verde.