Olavo Correia fez este anúncio no discurso oficial sobre o tema “para uma transição justa que gera empregos, prosperidade e resiliência climática na África: alavancando a economia verde e azul” inserida na 9ª Conferência para o Clima e Desenvolvimento em África, que acontece em Santa Maria.
“Vão constar várias matérias como a utilização das energias renováveis, estamos num caminho progressivo e com resultados palpáveis, a questão da mobilidade eléctrica e a utilização de viaturas eléctricas em que queremos atingir 100 por cento (%) até 2050 a criação de condições para ter mais água, porque temos uma penúria hídrica e temos que continuar a investir, e tudo aquilo que tem a ver com a economia circular como a utilização de resíduos sólidos e água usada”, explicou Olavo Correia.
Conforme o governante, tudo isso “vai exigir uma estratégia que está desenhada” e mais “financiamentos para que os planos possam ser executados em tempo certo” para garantir uma transição, não gradual, mas imediata, com benefícios para Cabo Verde mas também para os países de todo o mundo”.
Para envolver o sector privado neste plano, segundo o ministro das Finanças, o Governo está a pensar em fazer uma ligação dos incentivos às empresas que adoptarem as melhores práticas em matéria de transição climática.
Conforme Olavo Correia isso vai permitir que o Estado, pela via indirecta, possa incentivar também as empresas a aderirem a esse processo e no sentido de alinhar a sua governação, estratégia, plano de negócio às questões que tem a ver com a transição climática.
Isto, clarificou, utilizando “as energias renováveis, a economia circular e tudo o que tem a ver com a mobilidade eléctrica e os instrumentos que estão a ser postos à disposição para garantir a transição climática”.