Júlio Morais diz que o seu foco de actuação irá concentrar-se na paz, segurança, financiamento do desenvolvimento sustentável, acção climática e direitos humanos.
“Assim, Cabo Verde dará continuidade à defesa intransigente de um sistema multilateral mais forte, mais conectado e inclusivo, ancorado dentro da Nações Unidas, bastião do multilateralismo, instância suprema da governação multilateral global onde os interesses de todos se conjugam para o encontro de soluções as mais justas, e duradoiras, em prol da construção de um mundo mais equitativo, inclusive sustentável. Para tal, deve imperar a paz e a segurança globais e regionais, e cabo verde não deixara de levantar a sua modesta, mas firme voz, a favor desses desígnios” explica.
O novo Embaixador Extraordinário e Plenipotenciário e Representante Permanente da República de Cabo Verde junto da ONU avança que o desenvolvimento sustentável merece uma atenção especial.
“Mormente tendo em vista a premência do reconhecimento internacional de um tratamento diferenciado aos pequenos estados insulares em desenvolvimento, os SIDS, em matéria de acesso e financiamento, comércio e dívida em linha com as recentes decisões de moratória do seu pagamento da parte dos credores em torno do G20. Esta dinâmica enquadra-se em perfeita coerência com a decisão da 75ª Assembleia Geral das Nações Unidas, do desenvolvimento ulterior do índice multidimensional de vulnerabilidade que servira para demostrar com base científica a vulnerabilidade extrema dos sítios em matéria de choque externos e mudanças climáticas”, avança.
Júlio Morais frisa que terá como prioridade incutir a colocação de diplomatas e experts cabo-verdianos nas Organizações Internacionais do Sistema das Nações Unidas, com vista a maximizar as margens de afirmação e influência de Cabo Verde na arena internacional.