Estes dados foram apresentados hoje pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), na sessão de apresentação do “Inquérito sobre os impactos da campanha ‘Menos álcool mais vida’ e da pandemia da COVID-19 no consumo de bebidas alcoólicas”.
“O estudo disse que 17 % das pessoas que consomem alteraram a sua relação com o álcool, devido à campanha, isso é um elemento extremamente importante, ou pararam de beber, ou reduziram a frequência ou reduziram a quantidade”, afirma Manuel Faustino.
Em relação à redução de consumo com a COVID, Manuel Faustino sublinhou que provavelmente é por causa das restrições ou controlo e fiscalização. “O que quer dizer que se combinarmos medidas de controlo, com medidas educativas e de divulgação provavelmente nós conseguiremos caminhar de uma forma muito mais sólida nesta luta”.
Em relação ao estudo, o INE mostra que 17% da população cabo-verdiana reduziu a frequência e quantidade consumida de bebidas alcoólicas ou parou de beber com a campanha “Menos álcool, mais vida”, e 21% diminuiu a frequência e a quantidade com a COVID-19.
Os dados mostram que, com a pandemia, 71% não alterou seu hábito de consumo, 21% diminuiu a frequência e a quantidade consumida, 5% aumentou a frequência e a quantidade consumida e 2 % parou de consumir bebidas alcoólicas.
De acordo com os dados do INE, a cerveja é a bebida mais consumida pelos cabo-verdianos (66%). E as pessoas que tiveram o primeiro contacto com bebidas alcoólicas foi por motivo de curiosidade.
Sobre a nova lei do álcool, o INE indica que 57 % já ouviu falar da nova lei e 94% concorda com a lei. Já sobre a campanha, o estudo aponta que 95% dos cabo-verdianos já ouviram falar da e 98% concorda com essa iniciativa.
Esse estudo, conforme o INE, foi feito de 15 a 31 de Agosto último com base em entrevista telefónica.