Jorge Noel Barreto fez esse anúncio esta segunda-feira, na habitual conferência de imprensa sobre a evolução da COVID-19 no país.
“A campanha de vacinação dos adolescentes deverá decorrer em duas modalidades. Os adolescentes serão vacinados nas escolas onde estudam, mas também os postos de vacinação estarão disponíveis para vacinar os adolescentes, sobretudo aqueles que não frequentam a escola”, avisa.
Segundo disse os postos de vacinação estarão disponíveis para vacinar qualquer adolescente que os procurar, desde que esse tenha um termo de consentimento assinado pelos pais ou encarregados de educação ou então que se faça acompanhado do seu responsável.
“Os adolescentes serão vacinados com a vacina da Pfizer que chegou na semana passada, sendo por enquanto a única vacina que a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda para ser aplicada em pessoas com idade entre 12 e 17 anos”, indica.
Jorge Noel Barreto afirmou que no país há uma população estimada de cerca de 60 mil pessoas com idade entre 12 a 17 anos de idade e que a maior parte desses adolescentes estão nas escolas.
Por outro lado disse que há vacinas suficiente para vacinar 60 mil adolescentes, “repare que recebemos 60 mil doses da vacina da Pfizer, portanto dá para fazer as duas doses nos adolescentes” assegura, dizendo que a vacinação dessas pessoas vai depender da permissão dos pais.
“Mas como temos uma boa taxa de cobertura vacinal em adultos, partindo do princípio que muitos deverão ser os pais desses adolescentes, entendemos que não haverá muita dificuldade em autorizar que o seu filho adolescente seja vacinado contra a COVID-19. É mais uma contribuição que estarão a dar para a protecção do seu filho”, frisa.
Jorge Noel Barreto apela às pessoas a informar a Direcção Nacional da Saúde sobre qualquer constrangimento na procura da vacinação para os adolescentes.
“Agora esperamos é que os pais devem ter recebido um termo de consentimento que a escola distribuiu aos alunos, e os pais devem assinar, caso queiram que os seus filhos sejam vacinados”, salienta
Esse termo de consentimento conforme Jorge Noel Barreto deve ser assinado o mais rápido possível para que as escolas possam informar a Direcção Nacional de Saúde quantos alunos é que já têm essa autorização, para que possamos organizar as deslocações, para vacinar esses alunos.