Eneida Rodrigues deu esta garantia à Inforpress, referindo que o plano é uma continuidade, tendo em conta que, “infelizmente”, desde 2017, o país tem enfrentado a falta de chuva e seca, situação que o Governo tem estado a “driblar” através da implementação de vários programas de mitigação dos efeitos do mau ano agrícola.
“O programa que visa o reforço da resiliência e melhorar a vida dos agricultores e criadores no meio rural tem estado a ser implementado, juntamente com outros programas do Ministério da Agricultura e Ambiente”, assegurou a responsável.
Segundo ela, para além do financiamento através do fundo de emergência, o programa é complementado com outros projectos já em curso e outros que estão a começar, nomeadamente no âmbito do Programa de Promoção de Oportunidades Socioeconómicas Rurais (POSER) e da Agência Nacional de Água e Saneamento (ANAS).
A directora-geral da Agricultura Silvicultura e Pecuária exemplificou com alguns projectos, sobretudo na área de mobilização de água e a instalação do sistema gota-a-gota, com o objectivo de economizar água, projecto que já estava em curso e que foi prorrogado até Dezembro deste ano.
“Não é só a mobilização de água, porque também fazemos todo o trabalho para a gestão de água, instalando os painéis solares para diminuir o custo da água na agricultura e pecuária”, sublinhou Eneida Rodrigues, acrescentando que os contratos de programas com os municípios “já estão assinados e homologados” conforme o previsto.
O programa de mitigação dos efeitos do mau ano agrícola, aprovado pelo Governo no montante de 170 mil contos, inclui medidas de reforço à manutenção da actividade produtiva a nível da pecuária e da agricultura, à mobilização e gestão da água e ao apoio ao rendimento das famílias mais afectadas, através do emprego público nas localidades.