De acordo com um comunicado daquela insitutição o orçamento de 70 mil euros permitiu o início da materialização da Fase II (2019-2023), que se encontra já em curso.
A segunda fase visa continuar a consolidação da operacionalização das actividades preconizadas na Fase I, nas 9 escolas-piloto da Ilha de Santiago, especificamente a capacitação em matéria de gestão de Bibliotecas Escolares” e técnicas de dinamização de leitura.
Visa ainda apoiar a operacionalização do alargamento da Rede de Bibliotecas Escolares, às ilhas do Fogo, Brava e Maio, abrangendo cinco escolas.
“As novas bibliotecas escolares nas ilhas do Fogo e Brava foram já instaladas, estando em funcionamento desde fevereiro de 2020. A biblioteca escolar da Escola selecionada na Ilha do Maio está em fase final de conclusão dos trabalhos de reabilitação do espaço”, lê-se.
Fruto de uma cooperação tripartida entre o Camões, I.P., o Ministério da Educação e o Ministério da Cultura e das Indústrias Criativas, o projeto DBE foi aprovado com uma vigência de dois anos, tendo iniciado a respectiva execução em Janeiro de 2018, encontrando-se em plena concretização.
O projecto apresenta como traves mestras a implementação de acções estruturadas de promoção da leitura no ensino básico.
Na primeira fase, segundo o Instituto Camões, o projecto abarcou nove escolas na ilha de Santiago, num total de 1704 alunos do Ensino Básico, do 1º ao 6 º ano de escolaridade, e 116 professores.
Com arranque efectivo em Novembro de 2018, as respectivas bibliotecas escolares estão a funcionar em pleno, para tal muito tendo contribuído a dinamização do plano de formação e capacitação destinado quer aos professores responsáveis pela gestão e organização das bibliotecas escolares e, bem assim, aos professores das disciplinas nucleares.
O DBE tem como parceiros a Rede de Bibliotecas Escolares de Portugal, Green Studio, Porto Editora, Grupo E.T.E, Direção Nacional de Educação e algumas Autarquias Locais, SITA, Caixa Económica, UNITEL T+, Garantia, Delta e Wizibank.