Em declarações à imprensa, o ministro do Mar, Abraão Vicente, referiu que a EMAR está a cumprir a sua missão, com foco na criação de empregos.
“Isso significa que também o EMAR está a cumprir a missão de intensificar a sua presença no mercado de formação cabo-verdiano e fazer essa interligação com o mercado de trabalho. O foco é criar empregos, e criar empregos melhor qualificados. Penso que este protocolo acaba por cumprir todos estes parâmetros que o governo de Cabo Verde tem como visão”, apontou.
Por seu lado, Jorge Maurício destacou a importância da qualificação dos quadros nacionais. O representante da CV Interilhas sublinhou que a questão deve ser vista como factor de competitividade e segurança.
“Um país que quer elevar o nível de qualidade, estar inserido no mercado global deve principalmente apostar na formação dos seus quadros. A Escola do Mar faz parte de uma estrutura bem montada em termos de formação, e temos a consciência de que vai desenvolver um programa muito bom. Não é só por causa dos amadores, não é feito numa lógica só e apenas de apetrechar ou armar os navios de marinha mercante em Cabo Verde e para o mundo, é uma questão de qualificação, competitividade, e melhoria de um serviço de transporte público de passageiros e carga que é algo vital para um país como o nosso”, sublinhou.
Para além da formação técnica, o protocolo prevê, entre outros, a execução conjunta de projectos, produção, divulgação e publicação de documentos técnicos e científicos com relevância para o sector marítimo.