Empossado este sábado, pelo Presidente da República, o Contra-Almirante, António Monteiro, destacou os ganhos alcançados pela instituição ao longo dos anos, mas também falou do muito que ainda há a fazer para que as Forças Armadas possam estar à altura dos desafios.
“Antes de mais, gostaria de agradecer ao Governo e ao Presidente da República pela confiança em mim depositada, a tarefa que temos pela frente é exigente e estou ciente das responsabilidades que pendem sobre os meus ombros, mas também tenho a consciência da nossa vontade de trabalhar e das nossas competências”, disse.
O Contra-Almirante António Monteiro assegurou que a prioridade será a operacionalização de todos os meios navais das Forças Armadas para que a instituição possa estar presente em todas as ilhas, apesar de conhecer os desafios que tem pela frente.
Neste momento, as Forças Armadas estão presentes nas ilhas de São Vicente, Sal e Santiago, e o Chefe do Estado Maior das Forças Armadas defendeu que é necessário trabalhar para que a instituição esteja onde for necessário, quando for necessário.
“Para que isso possa acontecer temos que ter os meios de projecção, razão pela qual a Guarda Costeira merecerá certamente uma atenção especial, sobretudo, os meios que nos dispomos e na sequência da aquisição do meio aeronáutico que vai completar a esquadrilha que neste momento não dispõe de nenhum meio aéreo”, sublinhou.
O novo CEMFA substitui o major-general Anildo Morais. Natural de São Nicolau, António Duarte Monteiro desempenhou ao longo da sua carreira militar importantes funções nas Forças Armadas, como comandante da Guarda Costeira entre 2009 e 2012, comandante da Esquadrilha Naval do Comando da Guarda Costeira entre 2007 e 2009 e comandante das Unidades Navais do Comando da Guarda Costeira entre 2006 e 2007.