De acordo com o comunicado na sua página oficial, a ERIS, no âmbito da sua competência de supervisão do sector alimentar, a ERIS realizou acções de fiscalização em unidades turísticas e pontos de entrada em São Vicente, com foco nos estabelecimentos de restauração alocados em unidades de alojamento turístico, bem como os alocados no porto de navios e embarcações (Porto Grande) e no Aeroporto Internacional Cesária Évora, tendo em vista verificar a aplicação das normas legais de segurança sanitária dos alimentos.
Segundo essa entidade,foram inspeccionados onze estabelecimentos, sendo nove classificados como estabelecimentos hoteleiros, um estabelecimento de restauração no Aeroporto Internacional Cesária Évora e um “Ship Chandler”, que abastece os navios e embarcações com bens alimentares.
A missão resultou na suspensão temporária da actividade de três estabelecimentos, devido à verificação de situações críticas de higiene, organização e presença de pragas. Foram ainda apreendidos géneros alimentícios deteriorados, nomeadamente, cereais, condimentos e especiarias, doces, adoçantes e vinagres, em razão de infestação com pragas e prazos de validade vencidos.
Assim, a missão culminou com a elaboração de seis Autos de Medidas Correctivas, incluindo as recomendações a serem implementadas pelos operadores de forma imediata, com o objetivo de corrigir as não-conformidades sanitárias identificadas, relacionadas com a higiene e organização dos estabelecimentos, equipamentos e utensílios, com as práticas de armazenagem e conservação de géneros alimentícios, bem como com os boletins de sanidade, dentre outros.
As acções de fiscalização foram realizadas em colaboração com o Instituto do Turismo de Cabo Verde (ITCV), o Instituto Marítimo Portuário (IMP), a Empresa Nacional de Administração dos Portos (ENAPOR), a Empresa Nacional de Aeroportos e Segurança Aérea (ASA), a Inspeção Geral das Atividades Económicas (IGAE), a Delegacia de Saúde de São Vicente, e a Polícia Nacional.