Segundo o Boletim Oficial desta quarta-feira, a instituição do Dia da Diplomacia tem ainda como objectivos reconhecer e enaltecer o papel da diplomacia e dos diplomatas nacionais em prol da credibilidade externa e do desenvolvimento do país; mas também objectiva estimular debates e reflexões temáticas no domínio da política externa.
“Incrementar a investigação científica e a publicação de obras no domínio da diplomacia e das relações internacionais; promover parcerias entre o departamento governamental responsável pelas relações externas e as instituições do ensino superior nacionais e estrangeiras”, lê-se na resolução.
Assim, o departamento governamental responsável pelas relações externas, em estreita colaboração com outras entidades do sector da diplomacia, fica responsável por organizar, principalmente na referia data, um programa apropriado à prossecução dos objetivos definidos.
O governo afirma que é justo reconhecer que a diplomacia e os diplomatas cabo-verdianos têm sido determinantes para a afirmação de vários momentos “decisivos” que marcam a história do país.
Como exemplo, cita a admissão de Cabo Verde na ONU, a adesão à CEDEAO, a presidência do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a negociação do Acordo de Cooperação Cambial com Portugal e a negociação do Acordo de Parceria Especial entre Cabo Verde e União Europeia.
“A graduação de Cabo Verde a país de rendimento médio; a mobilização de recursos externos para combater a pandemia da COVID-19 ou para mitigar os efeitos provocados pela actual conjuntura internacional”, consta.