Esta informação foi avançada à Inforpress pelo vereador da Protecção Civil da Câmara Municipal de São Vicente, Anilton Andrade, após uma avaliação no terreno sobre os estragos e necessidades de intervenções provocadas pelas chuvas.
“Ainda estamos no terreno a fazer este tipo de recenseamento, mas estamos a falar de quatro a cinco famílias nos assentamentos informais e espaços com construções clandestinas, em Chã de Alecrim, ao lado do campo de futebol relvado”, precisou o autarca.
Segundo a mesma fonte, registaram ainda a queda de quatro tectos, desabamento de alguns muros de estrada e fora de estrada, muros de protecção de casas, mas que não causaram acidentes.
“Há algumas estradas que vão precisar de intervenção, a limpeza da cidade terá de ser feita com máquinas e de forma manual e os serviços de limpeza urbana da câmara municipal já estão notificados para fazer este tipo de trabalho agora que a chuva já amainou”, acrescentou.
Contrariamente a outros anos, segundo Anilton Andrade, a zona de Alto Bomba teve poucas solicitações.
Desta vez, explicou, o grosso dos pedidos partiram das zonas de Chã de Alecrim, Espia, Ribeirinha, Tchetchênia e Vila Nova-Cruz do Papa e, embora não sendo “situações avultadas, precisam de pequenas intervenções e de apoio da Câmara Municipal de São Vicente”.
A nível da cidade do Mindelo, o vereador garantiu que a drenagem pluvial “funcionou, mas há pequenos danos e o pessoal técnico está ainda no terreno para prontificar o apoio”.
Segundo o autarca todas essas intervenções no terreno foram possíveis porque colocaram na prática o Plano Municipal de Emergência e o Plano de Contingência para época das chuvas, através dos quais receberam apoio das Forças Armadas, que colocou à disposição um pelotão do Comando da Primeira Região Militar e manteve outro pelotão de prontidão no Centro de Instrução Militar em Morro Branco, além de apoios de escolas, empresas, da Cruz Vermelha entre outros parceiros.