Herculano Andrade, diretor executivo do projeto Vitó, membro do consórcio de ONG, diz que o plano terá um horizonte de três anos.
“Tentamos aproximar e fazer esse diálogo com as organizações governamentais e fazer essa aproximação e o resultado desse projecto, que é a elaboração de um plano de acção conjunto, que poderá ser um factor muito importante", explica.
"Elencamos já um conjunto de recomendações, fizemos uma análise profunda, e para além de elencar as recomendações, estamos a traçar uma estratégia para alcançarmos todos esses desafios que foram elencados”, acrescenta.
Herculano Andrade lembra que Cabo Verde tem um tecido especial de várias áreas protegidas, uma particularidade que poderá ser a chave para garantir o desenvolvimento sustentável.
O representante das ONG destaca algumas recomendações saídas do diálogo em curso.
“Cabo Verde poderá no futuro desenvolver novas estratégias, como a gestão partilhada dessas áreas. Outros desafios é na boa articulação entre as organizações da sociedade civil e governo, para implementação dos vários projecto. Também os vários objectivos, a nível internacional 20/30, entre outros, que devem ser alcançados e que deverá resultar de uma articulação entre o governo e as organizações da sociedade civil”, avança.
O Projecto Diálogo sobre Políticas Públicas para uma Gestão Marinha e Costeira Integrativa e Inovadora em Cabo Verde tem o objectivo de melhorar as sinergias entre instituições governamentais e Organizações da Sociedade Civil (OSC), influenciar positivamente a elaboração de estratégias integradas e planos de conservação e gestão marinha e costeira, que resultem numa melhor governança e gestão dos recursos naturais marinhos a nível nacional.