Geremias Furtado fez este apelo em declarações ao Expresso das ilhas, por ocasião da celebração do dia 05 de Janeiro em que aborda questões que são inultrapassáveis, como o direito à honra, à consideração e sobretudo à Constituição da República.
“Nos tempos que correm, tempo novos, onde a missão do jornalista é cada vez mais difícil e desafiante, não só para evitar fenómenos cada vez mais recorrentes que competem com a nobre missão de informar, mas também para enfrentar fenómenos como Fake News e a própria questão da económica em que para muitos o jornalismo se tornou num negócio, renovo aos jornalistas cabo-verdianos o sentimento dessa missão nobre que só o jornalista pode ter, a missão de informar, informar bem, com rigor e imparcialidade”, disse.
Este jornalista da Agência Cabo-verdiana de Notícias pediu à classe que continue a aprender cada vez mais para que possa, saber informar cada vez mais com qualidade e sabedoria para estar a serviço da democracia, da liberdade da imprensa e da sociedade em geral.
Da mesma forma, pediu aos poderes públicos, as forças vivas da sociedade para fazer o jornalismo acontecer nesta Nação feita de ilhas e da sua diáspora.
Na sua mensagem, Geremias Furtado diz que é no cidadão cabo-verdiano, pela sua liberdade e pela sua forma real como encara o desafio do desenvolvimento e da democracia é que está a verdadeira fonte que alimenta o jornalismo cabo-verdiano.
“A liberdade não é libertinagem e o próprio exercício do jornalismo implica também questões que são inultrapassáveis, como o direito à honra, à consideração e sobretudo à Constituição da República. Com isso quero apelar a responsabilidade dos jornalistas. Porque ser jornalista não quer dizer que se pode tudo, é preciso responsabilidade e conhecimento das leis da República, na certeza de que só assim estaremos a servir o país que tanto amamos e queremos”, apelou.
Geremias Furtado afirma ainda que é conhecendo as leis que os jornalistas estarão munidos de ferramentas para lutar pelos seus direitos e pela liberdade e independência da imprensa.
O dia 5 de Janeiro, data do nascimento de Luís Loff de Vasconcelos ( 1861), foi instituído pelo Governo, em 2015, como sendo o “Dia Nacional do Jornalista”.
Luís Loff de Vasconcelos foi fundador e dirigente de várias publicações periódicas, entre as quais a “Revista de Cabo Verde”, cuja missão visava rever todos os assuntos de interesse geral para o arquipélago.