São Vicente: Sintap transforma-se em sindicato nacional e elege nova direcção

PorExpresso das Ilhas, Inforpress,11 mar 2023 10:57

O Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (Sintap) elegeu, esta sexta-feira, no Mindelo, uma nova direcção, presidida por Jorge Coelho, e passou a ter âmbito nacional para adaptar-se à dinâmica e a demanda dos trabalhadores em todo o País.

Estas são as decisões saídas da VI conferência electiva do Sintap, realizada no Mindelo, e que tem por lema “Reestruturar para mais e melhor servir os trabalhadores”.

A lista única, constituída por membros da direcção cessante e também caras novas foi aprovada por unanimidade, merecendo a confiança dos 34 delegados sindicais presentes na conferência.

O anterior presidente Jorge Coelho foi reeleito assim como o secretário-geral Luís Lima Fortes e ambos passarão a ter uma actuação nacional com a mudança dos estatutos.

“É com bastante orgulho e com profundo sentimento de responsabilidade que encaro mais este desafio de assumir a presidência do Sintap. Desafio esse que só aceitei por ter a plena convicção de que não estarei sozinho. Contarei com o apoio dos demais colegas que aceitaram dividir comigo a jornada de luta nos próximos quatro anos”, frisou Jorge Coelho, afirmando que tem “plena consciência” de que serão “um sindicato mais coeso, forte e mais próximo dos trabalhadores”.

“Estamos confiantes de que a gestão que ora se inicia será pautada pela busca incansável de consenso sem nunca, contudo desmerecer em relação às justas reivindicações dos trabalhadores, garantindo sempre uma condição de trabalho mais digna para todos”, acrescentou.

Por sua vez, o secretário nacional, Luís Lima Fortes, revelou que, apesar de ter gente do mandato anterior, a lista esteve “bastante renovada”, tanto é que conseguiram “incluir delegados das outras ilhas como Santiago, Fogo e Santo Antão”.

Segundo a mesma fonte, a ideia de alargar a abrangência do sindicato deve-se ao facto de ter vários sócios e instituições ao nível nacional, pelo que se adaptaram a essa circunstância.

“Sabemos que é um desafio muito grande e que temos muito para caminhar e, portanto, tínhamos que adaptar o estatuto para legalizar essa dinâmica que estamos a dar no nosso sindicato. Estamos a contar que também as instituições venham a reconhecer a dimensão que tomamos a partir de agora”, perspectivou.

Conforme Luís Fortes, no mandato anterior o sindicato teve algumas dificuldades em lutas laborais com os trabalhadores da Câmara Municipal de São Vicente, do Hospital Baptista de Sousa, do Ministério da Saúde, do Instituto do Mar e do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica (INMG).

Mas mostra-se “esperançoso de que com o alargamento da base de intervenção do sindicato os ministérios venham reconhecer e dar possibilidade entrarem em diálogo a bem dos trabalhadores, porque é eles que põem a máquina a funcionar”.

Agora, sintetizou, vão “investir muito” na capacitação dos delegados e dirigentes para que possam fazer essas intervenções “de forma mais acertada no terreno”.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Inforpress,11 mar 2023 10:57

Editado porAntónio Monteiro  em  13 mar 2023 9:43

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