O complexo constituído por 12 blocos habitacionais, T2 e T3, num total de 24 apartamentos foi visitado sexta-feira pelo primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, acompanhado de outros membros do Governo.
Na ocasião, o primeiro-ministro recebeu informações sobre a conclusão das obras que estavam paralisadas desde 2013, com introdução de algumas inovações, nomeadamente no pátio interno deste condomínio localizado na parte alta da cidade de São Filipe.
O projecto representa um investimento de quase 64 mil contos e até 2017 estava realizado em cerca de 70 por cento (%).
Para a sua conclusão, o Ministério das Infra-estruturas, Ordenamento do Território e Habitação (MIOTH), através da sua Direcção Geral do Planeamento, Orçamento e Gestão, lançou um concurso restrito convidando empresas locais a apresentarem propostas para a empreitada de acabamento do referido complexo.
O complexo de Fonte Aleixo/Cobom é constituído por um bloco com três alas, sendo duas alas de 10 moradias cada e uma terceira de quatro moradias (T3 e T2), com três e dois quartos, sala, cozinha, casa de banho e uma área de serviço.
Durante a visita a este complexo um dos problemas constatados foi a existência de um conjunto de pocilgas familiares nas proximidades das moradias com um impacto visual agressivo e que não combina com o complexo sendo que nas épocas das chuvas, sobretudo, o cheiro irá incomodar aos futuros inquilinos do complexo como tem incomodado todas as pessoas que residem nas proximidades.
O edil de São Filipe, Nuías Silva, que acompanhou o primeiro-ministro e demais membros do Governo nesta visita, assegurou a deslocalização das pocilgas familiares para um espaço mais distante da cidade, possivelmente, nas encostas de Monte Barro.
A edilidade deverá promover uma campanha de sensibilização dos criadores com pocilgas familiares nas duas ribeiras, Xaguate e São João, e noutros bairros antes de avançar com a desactivação das infra-estruturas familiares e a sua relocalização noutros espaços.
Durante a visita, o edil de São Filipe e o ministro da Agricultura e Ambiente (MAA) Gilberto Silva estiveram a dialogar sobre possíveis formas e aproveitamento de recursos para a deslocalização das pocilgas.
A câmara municipal vai avançar com a construção de um matadouro municipal e talho no local onde funciona actualmente a pocilga municipal o que implica a sua deslocação, devendo aproveitar esta situação para deslocalizar também as pocilgas familiares de modo a melhorar as condições de higiene e saúde públicas.