Durante uma conferência de imprensa, António Tavares explicou a estrada que liga a localidade de Fontes Almeida encontra-se num estado de degradação que requer tanto reabilitação quanto melhoria.
Garantiu ainda que actualmente, o projecto de execução para a reabilitação e melhoria dessa estrada encontra-se num estágio avançado de elaboração.
“A estrada de Fontes Almeida consta da listagem das prioridades apresentadas ao Banco Mundial e os procedimentos não são concretizados sem "No Objetion" do Financiador”, esclareceu.
Segundo referiu, o Governo assumiu a responsabilidade total e individual desta empreitada, baseando-se em um levantamento das necessidades estabelecido pelo próprio executivo.
O Vogal Executivo destacou os esforços realizados até o momento, informando que mais de 200 quilómetros de estradas já foram reabilitados em todo o país e deixou claro que essa iniciativa não será interrompida.
“Aproveitamos para reafirmar a atenção devida à Ilha de Santiago e anunciar que a primeira prioridade do Governo vai ser a Construção da estrada Saltos/Pingo Chuva/Arribada, no concelho de Santa Catarina”, assegurou.
No que diz respeito à obra Nazaré/Praia Baixo, António Tavares explicou que houve alterações significativas no programa da obra, incluindo trabalhos complementares como a instalação de uma rede de água e requalificação urbana.
Esses trabalhos adicionais, juntamente com outros, como a construção de uma ciclovia, iluminação e extensão da zona de intervenção, resultaram em um ligeiro atraso. No entanto, este responsável garantiu que a obra será inaugurada ainda este ano.
De referir que na passada terça-feira, 08, moradores de Fontes Almeida fizeram uma manifestação para reivindicação da reabilitação da estrada local.
À Inforpress, o presidente da Associação de Fontes Almeida, Paulino Semedo, disse que a manifestação ultrapassou todas as expectativas com a participação de mais de 200 pessoas.
“Foi extremamente positivo e pacífico porque tudo correu dentro da normalidade, e com segurança. Espero que a partir de agora vamos receber algum ‘feedback’ por parte do governo”, frisou Paulino Semedo, advertindo que não vão parar por aí, se a situação não for resolvida.