Associação promove intercâmbio de jovens cabo-verdianos para “preparar sonhos”

PorExpresso das Ilhas, Lusa,26 ago 2023 8:53

Há 1,5 milhões de cabo-verdianos e descendentes a viver fora do arquipélago
Há 1,5 milhões de cabo-verdianos e descendentes a viver fora do arquipélago

O vice-presidente da Federação das Associações Cabo-Verdianas em França defendeu hoje a realização de intercâmbios de jovens da diáspora com os residentes no arquipélago, para se ajudarem mutuamente

"Quando estamos na Europa, pensamos que em Cabo Verde pode ser mais simples” concretizar um projecto de vida e vice-versa, com jovens do arquipélago a procurarem emigrar, descreveu Wilson da Graça Robalo, na Praia, num encontro de jovens estudantes cabo-verdianos em França e residentes no país.

Há 1,5 milhões de cabo-verdianos e descendentes a viver fora do arquipélago, que tem cerca de meio milhão de residentes.

As mudanças devem ser “bem pensadas”, frisou.

“Este intercâmbio é um primeiro passo” para promover ao máximo a troca de informações, “para prepararem melhor os seus sonhos, quer aqui em Cabo Verde ou fora, porque um sonho preparado é muito melhor", realçou.

Wilson da Graça Robalo referiu que a falta de informação sobre a realidade noutros países é uma das características quando jovens estudantes de Cabo Verde e da diáspora emigram, procurando a "chave do futuro".

Através do projecto denominado ‘txabi di futuru’ (chave do futuro), que tem como objectivo debater e perceber a realidade académica e profissional de Cabo Verde e da França, os jovens estudantes reuniram-se na capital, cidade da Praia.

"Trouxemos um grupo de 12 jovens estudantes cabo-verdianos da França” a par de “um projecto em comum com os jovens da universidade de Cabo Verde (Uni-CV), para fazer uma ligação e entender as realidades ligadas à emigração", afirmou Wilson da Graça Robalo

O intercâmbio pretende ter continuidade e criar um laço entre os jovens.

"Quando as pessoas chegarem na França, podemos acompanhá-las, entender as suas realidades e a integração ficará mais simples”, afirmou, acontecendo o mesmo com filhos da diáspora quando chegam a Cabo Verde.

Em Julho, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, reconheceu que há jovens a saírem do país à procura de melhores oportunidades, mas recusou a ideia de uma emigração massiva e pediu estudos sobre o fenómeno.

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Autoria:Expresso das Ilhas, Lusa,26 ago 2023 8:53

Editado porJorge Montezinho  em  27 ago 2023 18:02

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