Segundo disse, o país só se desenvolve se houver investimento, e que quem tem a primeira obrigação de investir nesta nação são os cabo-verdianos. “Os micros, pequenos e grandes empresários e os empresários cabo-verdianos que estão nestas ilhas e pelo mundo na nossa diáspora. É mobilizando as condições para que os cabo-verdianos investem em Cabo Verde e nós conseguiremos avançar o nosso país”.
“E também captando o investimento directo estrangeiro de grande porte, para criar mercado e conectar Cabo Verde com o mundo, em termos do mercado, de oportunidades, mas fazendo com que este tecido económico conhecido como micro, pequenos e médios empresários cabo-verdianos, possam aproveitar esta oportunidade”, aponta.
Olavo Correia sublinhou que para isso temos desafios a vencer, em curto prazo, porque é importante para aumentar o potencial de investimentos da nossa economia. “Vamos estar focados nesta qualidade, mas primeiro temos de fazer baixar o custo de energia em Cabo Verde, que é muito cara. Precisamos de energia para produzir a água, são dois bens essenciais para as pessoas e as empresas”.
E que para isso, é preciso trabalhar para acelerar a agenda de transição energética, para que possamos ter uma energia mais barata, limpa e menos dependente de fontes externas.
“Em segundo lugar o tema das conectividades. Temos estado a melhorar ao nível da conectividades, mas precisamos ir mais longe, precisamos de atingir nível de excelência no que tange as conectividades terrestres, aéreas e marítimas”, assegura.
O governante indicou que é importante termos instituições que trabalhem, que sejam bem governadas, focadas no serviço público, responsáveis e que estejam direccionadas para servir os empreendedores e todos aqueles que querem empreender e criar valor para a economia cabo-verdiana.
“Estamos a falar de instituições de todo o tipo, a nível de ensino, da formação, da promoção empresarial, do fomento empresarial, da regulação, da justiça, temos que ter instituições cada vez mais fortes, bem governadas e bem lideradas”, cita.
Conforme afirmou em quarto lugar temos o sector privado que é fundamental, porque sem ele não conseguiremos ter investimento que precisamos para o nosso futuro. “Então temos que montar um ecossistema que possamos ajudar na fortificação, na consolidação. Em quinto lugar, o capital humano, as empresas são feitas de pessoas, para responder e devem estar qualificadas, seja, a nível da educação profissional para todos, formação profissional com qualidade e relevância e com acesso para todos os jovens cabo-verdianos”.
Olavo Correia frisou que são precisos jovens cabo-verdianos que tenham formação profissional, certificação profissional e carteira profissional, para que tenhamos garantia que estão em condições de prestar um bom serviço.
“Precisamos de mais jovens no ensino superior, queremos ser uma economia de serviço, de inovação e conhecimento e isso requer que tenhamos mais jovens no ensino superior, vamos ter de trabalhar para que possamos garantir mais bolsas de estudos para os jovens, mais residência estudantil e mais acções escolar”, assegura.