Instado pela imprensa sobre a veracidade de informações de que os trabalhos no terminal de cruzeiros estariam com sete meses de atraso, o governante negou categoricamente.
“Tivemos algum problema no processo de draga, encontramos um navio que tinha que ser desmontado e retirado da zona, mas, neste momento, está a decorrer na completa normalidade”, afiançou.
O ministro do Mar confirmou ainda estar em São Vicente todos os materiais para a construção da ponte do terminal e já se vai dar início a construção da gare.
“Tivemos algum atraso, mas que são atrasos operacionais e todas as tentativas do empreiteiro de aumentar os preços, nós vencemos no Tribunal de Arbitragem e isso significa que o processo está a decorrer dentro da absoluta normalidade”, considerou a mesma fonte, adiantando estar o “financiamento garantido” e, por isso, “nenhuma dificuldade em concretizar o processo”.
As obras do terminal de cruzeiros estão a ser executadas pelo consórcio luso-cabo-verdiano constituído pelas empresas Mota-Engil – Engenharia e Construção, SA e Empreitel Figueiredo, SA, sendo o projecto co-financiado pelo Governo de Cabo Verde, Fundo ORIO, dos Países Baixos, e pelo Fundo OPEP (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) para o Desenvolvimento Internacional.
O terminal de cruzeiros projectado para o Porto Grande de São Vicente terá dois berços de 400 e 350/300 metros, respectivamente, uma profundidade máxima de 11 metros, e será servida por uma gare marítima para passageiros, uma vila turística junto à marginal que vai ter lojas, free-shops, restaurantes, bares, pequenos museus e souvenir.