A feira tem como intuito apresentar aos operadores do sector piscatório e o público em geral as oportunidades e viabilidade da reutilização de subprodutos da cadeia de valor de pesca. A feira, de livre acesso, terá lugar no pátio da Torre de Belém.
Segundo uma nota enviada, a feira servirá de vitrina de alternativas identificadas para os subprodutos da cadeia de valor do pescado, como a produção de farinha de peixe para ração animal, artes e bijuterias, biogás, carne mecanicamente separada (polpa de pescados) ou farinha de conchas de ostras/búzio.
Esta iniciativa, conforme a mesma fonte, faz parte do projecto "Promoção de uma cadeia de pesca integral mais inclusiva e sustentável que favoreça o acesso aos direitos das mulheres e dos jovens no litoral de São Vicente", financiado pela Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID).
A mesma fonte realça que a problemática de resíduos de pescado tem atingido grandes proporções no mundo inteiro. Estes representam não só perdas em unidades de processamento, como o seu acúmulo no ambiente impacta negativamente o nosso ecossistema.
“A produção diária de uma tonelada de resíduos de peixe nas comunidades piscatórias do Mindelo, Calhau e São Pedro, segundo um estudo recentemente realizado pela Be Safe Group, destaca a necessidade urgente de melhorar a gestão e a reutilização dos resíduos”, aponta.