Rui Figueiredo declara que a reabertura da embaixada na Etiópia se deve ao destaque que a União Africana vem ganhando no cenário político mundial.
“No diploma presidencial que consagra a reabertura são avançadas duas razões principais para esta reactivação. Primeiramente, o facto de a África, o nosso continente, através da União Africana, estar a ganhar cada vez mais espaço e destaque no [campo] geopolítico mundial (...). Em segundo lugar, porque os desafios e oportunidades referidos interpelam a diplomacia Cabo-verdiana no sentido de ser mais interventiva no processo de formação de decisões da União Africana, o que exige uma presença efectiva da nossa política externa junto dessa organização”, frisou.
Domingos Mascarenhas garante a presença constante de Cabo Verde junto da União Africana.
No que diz respeito à Etiópia, considera o país a segunda potência demográfica de África e uma das economias mais pujantes do continente. O objectivo, explicou durante a tomada de posse, passa por estreitar as relações entre os países “priorizando o sector dos transportes aéreos, tendo em conta a sua excelência neste domínio”.
“Toda a acção da embaixada e da missão permanente terá como objectivo trazer o melhor da África para Cabo Verde e levar o melhor de Cabo Verde para a África”, observou.
Domingos Mascarenhas é Embaixador de carreira e desempenhou várias funções para o Estado de Cabo Verde, tais como Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros ,Embaixador de Cabo Verde em Angola e no Brasil. Foi até recentemente Assessor Especial do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional.