Na altura, autoridades francesas avaliaram a droga em 330 milhões de euros.
Volvidos três meses, a extradição aconteceu na quinta-feira, “tendo sidos entregues ao país de origem [Espanha] no Aeroporto Internacional Nelson Mandela, cidade da Praia”, na sequência de um acórdão do Tribunal da Relação de Sotavento, afirmou a PJ em comunicado.
“Os referidos sujeitos, indiciados da prática de crimes de tráfico de droga e associação criminosa, eram procurados pelas autoridades competentes e foram sinalizados a vermelho na base de dados da Interpol”, referiu.
Os espanhóis foram interceptados num barco, onde transportavam a droga, a 06 de Dezembro e fugiram num bote semirrígido.
Três dias depois, foram detidos nas imediações do porto da Praia.
A operação foi classificada pelas autoridades francesas como um exemplo de cooperação internacional eficaz no combate ao tráfico de droga.
A intercepção envolveu meios da marinha francesa numa zona do Golfo da Guiné, não especificada, com base em informações transmitidas pelo Centro de Análise e Operações Marítimas (Narcóticos) (MAOC-N), em Lisboa, e pela agência anti-drogas (DEA) norte-americana.
A equipa de intervenção foi apoiada por um drone de vigilância marítima.
Na Praia, as detenções envolveram a Polícia Nacional, por via da sua Direcção de Estrangeiros e Fronteiras (DEF), a Direcção de Investigação Criminal e a Polícia Marítima.