“Nós não podemos dizer que o IMP, neste momento, está na estaca zero. Estamos ainda num estágio quase que da Idade da Pedra, porque no IMP, como eu disse, e como puderam ver na apresentação que foi feita, é tudo praticamente feito manualmente. Mas nós temos ferramentas tecnológicas nas quais apostamos que nos permitem estar a funcionar, minimamente, porque senão não poderíamos estar mesmo a funcionar como instituição”, afirma.
“No que toca especificamente a este projeto de transformação digital, de inovação, nós ainda estamos numa fase de ganhos internos. Ainda não se consegue, os marítimos, os operadores do Shipping, por exemplo, ainda não conseguem sentir os impactos neste momento. Estão a ser dados os passos necessários que têm que ser dados internamente, dos registos, da digitalização de toda a informação que trarão um impacto mais direto naqueles que são os utentes do IMP”, acrescenta.
Seidy Santos sublinha que a desmaterialização da informação marca um ponto de viragem na instituição.
“Portanto, vamos e já estamos a entrar mesmo numa nova era. O projeto está a ser apresentado hoje publicamente, mas as mudanças já estão a acontecer, e é uma aposta para continuar. Estamos a falar num período de tempo de dois a três anos, para conseguir provocar toda esta mudança, que é trazer uma cultura do digital, uma mentalidade digital para o IMP, e naturalmente modernizar os serviços que prestamos, saindo todos a ganhar, tanto a comunidade dos marítimos, como os operadores e stakeholders do ecossistema”, assegura.
O projecto de digitalização do IMP, financiado pelo governo, através do Ministério do Mar, em cerca de 30 mil contos, arrancou em Novembro de 2023, com uma duração prevista de três anos e dividido em 3 fases.