Informação avançada hoje pelo presidente da Fundação, Pedro Pires, em conferência de imprensa de apresentação do programa das celebrações que acontecem durante este mês.
“A celebração está a decorrer da forma como a Fundação Amílcar Cabral abordou essa questão. É uma obra não nossa, mas é uma obra de todos.(...), vamos falar rapidamente da celebração do centenário, quer dizer, do 12 de setembro deste ano, 20248…),vamos realizar um simpósio binacional. Uma parte do simpósio decorre aqui em Cabo Verde, a outra parte, a segunda parte na Guiné-Bissau”, avançou.
Pedro Pires, presidente da Fundação Amílcar Cabral, defende que é preciso que Amílcar Cabral seja apropriado às instituições universitárias nacionais e demais locais onde se trabalha com o conhecimento.
“É preciso que Amílcar Cabral seja apropriado pelas nossas instituições universitárias, que Amílcar Cabral vá ao encontro das universidades, dos lugares onde se trabalha com o conhecimento, se produz, se critica e se busca conhecimento. A presença desse simpósio e de Amílcar Cabral na Universidade de Cabo Verde é outro aspecto de grande importância,penso que continuar a estudar Cabral, continuar a pensar sobre Cabral é um trabalho de centros universitários e de investigação”, frisou.
As celebrações do centenário do nascimento de Amílcar Cabral, além do simpósio, que acontece nos dias 9 e 10 na Universidade de Cabo Verde e 11 e 12 em Guiné Bissau, decorrem durante Setembro e incluem a realização de exposições, tertúlias e no dia 14 de setembro, o memorial Amílcar Cabral na cidade da Praia vai acolher um concerto em sua homenagem.