Em declarações à Inforpress, o presidente do SNPAC, Edmilson Aguiar, avançou que já estão "há muito tempo" à espera que se tomem medidas no sentido de acautelar esta situação, mas “sem sucesso”.
“Não houve nenhum pronunciamento por parte do conselho da administração da TACV e esta situação tem causado sucessivos atrasos nos voos desta companhia aérea”, disse.
Para salvaguardar a segurança operacional e o bem-estar dos passageiros e tripulantes, assegurou que é preciso que seja garantida a segurança e a qualidade dos serviços prestados aos passageiros, lembrando que isto é uma questão de cumprir com a legalidade.
Para o presidente do sindicato, o risco do não cumprimento das normas e regulamentos, põe em causa a saúde dos tripulantes, nomeadamente a intoxicação alimentar que, segundo explicou, é muito grave sobretudo para os tripulantes.
“O risco de desidratação e perda de consciência em voo é mais rápido do que o das outras pessoas que estão em terra”, alertou.
Avançou que não foram tomadas diligências por parte da empresa, o que levou à repetição da mesma situação, o atraso do voo de sábado, 21, com partida de São Vicente e destino a Lisboa, resultando em novos constrangimentos para a tripulação e para os passageiros, que acabaram por impactar a pontualidade do voo programado.
O serviço de catering é “essencial” para a segurança e qualidade das operações de voo, segundo a mesma fonte, reforçando que é preciso a regularização “urgente” deste serviço.
O serviço de catering é prestado por empresas que preparam refeições para as companhias aéreas que abrange toda a preparação dos alimentos e a logística necessária até chegar ao seu destinatário.