“As pessoas começaram a ver com outros olhos a saúde mental, que sempre foi o parente pobre da saúde, começaram a ter menos preconceitos, menos tabus em relação à saúde mental e falou-se de saúde mental, debateu sobre saúde mental. Para mim, isto é um ganho espectacular e crucial para a nossa sociedade”, afirmou
Christie Wahnom sublinha os ganhos, mas aponta que a Saúde Mental no país ainda é um desafio.
“Acredito que nunca se falou tanto em saúde mental como neste ano. Então o nosso objectivo era isso mesmo, debater, trazer reflexões acerca da saúde mental, portanto estamos satisfeitos com o ano da saúde mental e com certeza que não vai terminar por aqui, porque há vários desafios ainda pela frente e teremos, de acordo com os anos vindouros, mais trabalho, mais investimento na saúde mental e trazer realmente mais debate em torno desta temática que é extremamente importante para a nossa sociedade”, apontou.
Na mesma linha, a Ministra da Saúde, Filomena Gonçalves, afirma que declarar 2024 o Ano da Saúde Mental permitiu que se falasse sobre o tema de forma clara.
“Ao longo deste ano, nós estamos a trabalhar no sentido de fazer um levantamento de uma forma transversal para podermos ter uma radiografia daquilo que nós temos, das necessidades e dos desafios. Mas eu aproveito para dizer que neste momento valeu a pena termos declarado este ano como sendo o ano de saúde mental porque conseguimos colocar a saúde mental na agenda, conseguimos fazer com que todos falassem do tema de uma forma clara e inequívoca e todos passaram a reflectir, portanto, a saúde mental, e a sua importância tem nas nossas vidas”, frisou.
A conferência “Gerações em Diálogo: Construindo uma Sociedade Mais Integrada”, acontece no quadro das actividades do “2024- Ano da Saúde Mental”, com foco no diálogo inter geracional como um factor protector da saúde mental.