Informação avançada pelo presidente da Cruz Vermelha de Cabo Verde, Arlindo Carvalho, em conferência de imprensa realizada hoje na cidade da Praia.
“Na verdade, é até porque acabámos de receber uma nota de recomendação do Comité Internacional da Cruz Vermelha, no sentido de que as Sociedades Nacionais devem estar atentas e serem prudentes. Com o Comitê Internacional da Cruz Vermelha, estamos a rubricar, portanto, um orçamento de financiamento das actividades aqui ao nível nacional, mas com as medidas que foram adoptadas pela nova administração nos Estados Unidos, temos que nos precaver. Portanto, essa questão já é tida em consideração a nível dos organismos internacionais, mas também a sociedade nacional”, avançou.
Arlindo Carvalho afirma que os desafios humanitários que a Cruz Vermelha tem pela frente são resultado dos desafios da própria população cabo-verdiana.
“A demanda humanitária que resulta das alterações climáticas, da incidência das alterações climáticas nos vários sistemas. O segundo dilema tem a ver com a necessidade do reforço do voluntariado ao nível da sociedade nacional. Por outro lado, temos um outro grande dilema, um desafio, que é a sustentabilidade da sociedade nacional. Um outro desafio que para nós é muito, muito importante tem a ver com o engajamento das comunidades na resolução dos seus problemas, através de soluções inovadoras, criando condições para que, portanto, o empreendedorismo comunitário seja uma realidade, em que saúde humanitária que também é uma realidade seja assumida pela comunidade”, alegou.
A Conferência sobre os desafios enfrentados pelas Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha contou com a presença do conselheiro do Bureau da ACROFA – Associação das Sociedades Nacionais da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho Africanas de língua Francesa, Portuguesa e Espanhola, Oussedik Fawzi, que se entra a realizar uma visita de quatro dias ao arquipélago.