“Sabemos que Sucupira é o maior mercado do país, atrai pessoas indesejadas, atrai alguns piratas e ladrões para o mercado e fazem várias tentativas. Temos diariamente tentativas frustradas, cinco, seis, sete, dez tentativas frustradas de roubo”, afirmou.
Apesar da elevada frequência de tentativas, o responsável sublinha que há segurança suficiente para garantir a protecção do espaço e dos comerciantes.
“Temos guarda. A SEPAMP tem por volta de 60 guardas. Havendo alguma falha tem que se fazer investigação, tem que se acertar responsabilidades”, disse Moniz.
Conforme explicou, qualquer caso bem-sucedido fica sob alçada da Polícia Nacional.
“Por vezes, as tentativas são bem-sucedidas, como aconteceu recentemente. Quando é assim, fica na alçada da Polícia e pouco podemos dizer até ao desfecho da Polícia, porque eles mesmos recomendam isso para não falarmos muito sobre os meandros que estão a decorrer”, explanou.
A administração do mercado garante que está a colaborar com as autoridades para reforçar a segurança e minimizar os riscos para os comerciantes e clientes que frequentam o local diariamente.
“Mas, é algo administrativo e policial que não podemos entrar muito em pormenores”, concluiu.
O mercado de Sucupira é conhecido pela sua grande movimentação de vendedores e compradores, sendo um dos pontos centrais do comércio informal na capital.
Na última semana, em declarações à televisão pública, um comerciante daquele mercado denunciou que foi alvo de roubo no passado final de semana no mercado de Sucupira.
No total, o vendedor de prata diz ter perdido a volta de 7 mil contos e responsabilizou os guardas do SEPAMP pelo ocorrido.
Ao vendedor juntaram-se vários outros comerciantes que alegam também ter passado pelo mesmo problema.