“Uma luz no céu para nos iluminar os caminhos da nossa peregrinação na terra. O Papa Francisco deixa um enorme legado para a Igreja e para a Humanidade. A abertura a “todos, todos, todos”, marca um pontificado orientado para os mais pobres, os excluídos e os enormes desafios da contemporaneidade - guerras, mudanças climáticas, desigualdades, migrações, inteligência artificial”, lê-se numa mensagem de condolências dirigida à Igreja Católica e aos familiares do Papa.
José Maria Neves lembra ainda na sua mensagem que teve a oportunidade de se encontrar com o papa três vezes, no Vaticano, numa das quais para falar sobre a Concordata assinado com a Santa Sé, em 2013, e, noutra, quando Don Arlindo Furtado foi criado Cardeal, e aguardava com expectativa uma possível visita deste a Cabo Verde, mais ou menos assente, no quadro dos 500 anos da criação da Diocese de Santiago de Cabo Verde e dos 50 Anos da Independência.
“As minhas sentidas condolências à Igreja Católica e aos familiares deste grande Homem, que nos deixa eternamente gratos por tudo o que fez por nós”, finalizou.
Papa Francisco nasceu como Jorge Mario Bergoglio, no dia 17 de Dezembro de 1936, em Buenos Aires, Argentina, filho de imigrantes italianos.
Antes de seguir o chamado à vida religiosa, chegou a trabalhar como técnico químico e até como porteiro de boate.
Em 1998, tornou-se arcebispo de Buenos Aires e, mais tarde, foi criado cardeal por São João Paulo II.
Em 13 de março de 2013, foi eleito Papa, o primeiro da América Latina, o primeiro jesuíta e o primeiro a escolher o nome Francisco, inspirado em São Francisco de Assis.