Segundo o administrador da ARME, João Tomar, este selo trará maior prestígio ao país, ao demonstrar que Cabo Verde está preparado para realizar transacções electrónicas seguras.
“Isso vai dar prestígio a Cabo Verde, um país auditado pelo Selo WebTrust, é um país que está preparado para fazer transacções e comércio electrónico a nível da internet. Passa a ser um país seguro, reconhecido a nível internacional e qualquer documento que navegue nos browsers serão confiáveis e passará, com tranquilidade, sem qualquer impedimento”, afirmou.
João Tomar sublinha que o Selo de Confiança WebTrust pode ajudar a colmatar fragilidades existentes no ambiente digital, nomeadamente no que toca a ataques cibernéticos.
“Toda a fragilidade que o sistema pode ter será colmatada pelo selo de confiança que será atribuída aos diferentes players que recorrem à ARME para essa certificação”, frisou.
Com esta certificação, a ARME passa a funcionar como Entidade Certificadora Raiz de Cabo Verde, com competências para atribuir o selo a outras instituições nacionais, como o NOSi e o SISP, que por sua vez poderão disponibilizá-lo a outras empresas, mediante solicitação.
“Nós autenticamos subcadeias, damos confiança por exemplo a Nosi, ao Sispi, a RNI e eles é que vão ter o contacto com as empresas na base da cadeia”, explicou.
A obtenção do selo foi o culminar de um processo de dois anos de preparação, que incluiu alterações legislativas e a migração do sistema da ARME para o servidor do Estado, condição necessária para a atribuição da certificação.